Liderança feminina é uma pauta de extrema importância para a Datum. Atualmente, 83% do quadro de líderes do time corporativo é composto por mulheres. Uma dessas lideranças é a Jéssica Pessoa, nossa Head de Customer Success, que concluiu recentemente a formação internacional Women’s Leadership Program. Neste post, ela traz sua opinião sobre oportunidades, valorização e, também, os desafios enfrentados por mulheres em posições de liderança
Recentemente, a Forbes publicou uma matéria a respeito do crescimento do preconceito contra lideranças femininas. O conteúdo é resultado de uma pesquisa internacional chamada Índice de Liderança de Reykjavik, que entrevistou mais de 10 mil pessoas em 14 países. O estudo destaca que grande parte dos jovens têm uma opinião menos progressista.
A CEO global da Kantar Public, Michelle Harrison, tem uma percepção que em tempos de dificuldades econômicas, as pessoas tendem a buscar lugares mais “seguros’, voltando aos papéis de homens em posições de poder. Os estereótipos sobre líderes mulheres claramente pesam nas mentes de funcionários em todo o mundo.
Em contrapartida, neste mês foram publicadas matérias a respeito de novas oportunidades para mulheres na liderança, pela Forbes, e sobre um fundo que valoriza mulheres na liderança e superou o Ibovespa, pelo Valor Econômico, trazendo uma perspectiva positiva para o cenário.
Essa última demonstra como ações de grandes players podem impactar positivamente na busca por igualdade de gênero em cargos de liderança. O fundo de índice Mulheres na Liderança, o ELAS11, desde seu lançamento, no dia 8 de março de 2022, até o fechamento do ano passado, acumulou ganho de 2,043%, contra uma queda de -1,66% do Ibovespa no mesmo período.
Hoje, o fundo tem 66 cotistas e soma R$ 79,5 milhões de patrimônio líquido. Para entrar no índice, as empresas precisam ter participação de mulheres nas diretorias, nos conselhos de administração e fiscais e comitês de gestão, além de atenderem a critérios de liquidez e valor de mercado. O número de companhias com, pelo menos, uma mulher no conselho de administração cresceu 6,5 pontos percentuais nos últimos 12 meses, atingindo 67,8%. Uma evolução, considerando que em 2018 este número era de apenas 37%.
Vamos refletir sobre liderança feminina?
Dados os cenários mencionados, quero convidar você a colocar luz nessa questão e aproveitar 2023 para mudar o rumo da história. Não podemos deixar que situações de dificuldade econômica permitam que a sociedade nos ofusque, que percamos os avanços que já tivemos até aqui ou que nossas conquistas entrem em cheque por conta de estereótipos.
Recentemente, participei de uma formação internacional, focada em mulheres na liderança, onde tivemos trocas sobre o quanto devemos liderar a nós mesmas, a sociedade e as organizações, de modo a provocar nossa presença nos locais de fala e gestão.
Mas, para além de nós mulheres, você já parou para refletir sobre quais são suas ações relacionadas à equidade de gênero? Se você representa uma empresa, quantas mulheres estão em cargo de liderança? Como pessoa colaboradora, você apoia mulheres recém promovidas?
Precisamos entender, como sociedade, que somos moldados pela mudança enquanto ela acontece. Portanto, qual mudança você deseja?
Aqui na Datum já pensamos em programas de capacitação, mentoria e treinamentos focados em mulheres, demonstrando na prática que no quadro de funcionários há lideranças femininas. Estamos oportunizando papéis transformadores e dando voz às colaboradoras por meio de programas de desenvolvimento e diversidade.
Nosso papel é combater o retrocesso e protagonizar a mudança!